sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Luiza

Há um ano eu virava o mundo e comemorava meu reveillon fora de hora, chegando em nova york.... Amanhã.... com muito mais loucura nasce meu novo mundo, minha menina flor, meu tesouro.... MINHA LUIZA.
Lembra que eu tive um alua de mel sem compromisso, pois é! o fruto dessa lua de mel foi o maior compromisso de todos! no sãbado de manha eu engravidei! e amanhã, quase nove meses depois nasce a minha filha! MEU MAIOR COMPROMISSO!
VOLTEI PRO BRASIL! onde merece nascer uma menina que será só primavera e verão!

sábado, 14 de maio de 2011

honey moon without engangement

Então...
depois de tanto tempo esperando, meu bem se livrou do encosto que o perseguia e num surto de saudades, desespero, coragem, aventura, carência... resolveu tirar uma semana de férias e vir me ver!
Eu passei um mês me preparando.... dietas e compras!!! REnovei o guarda roupa...afinal quase tudo havia ficado no Brasa!
NA primeira semana de abril ele comprou as passagens e a gente surtou juntos. Programei uma semana de férias tbm. Assim poderíamos fazer tudo que gostaríamos!
Ele chegou dia 29 de abril... e eu era só expectativa.
E apesar da equação - FElicidade = expectativa - realidade, eu fui muito feliz!
Nao foi Perfeito... nada é! Foi melhor que perfeito! Foi real!
Na sexta, jantamos em Little Havana...num restaurante Cubano, com vários espanos! Tentamos dançar salsa com o povo do Couchsurfing, mas deu errado, chegamos tarde e o povo desapareceu... voltamos pra casa. Sábado tomamos café no IHOP - a nova paixão dele - foi, também, dia de compras no Sawgrass e de Conhecer uma balada americana. Fomos pra Palm Beach... numa Baladinha chamada Off the Hooka! Bebados? eu não...que até chegar em casa não fiquei bebada... Maaaas depoooois!
Acho que pra ele foi bem importante... vez por outra aloprar faz bem pra todo mundo!
Diria que o domingão foi um dia que começou difícil! A ressaca foi imensa! a Noite, a idéia era um cineminha, mas depois de meio dia de CTD resolvemos só encheeer a pancinha no Golden Corral - um "all you can eat" americano.
Segunda acordamos animados e recuperados. Fomos buscar o carro de aluguel e partimos pra Everglades! Eu adoro aquilo lá! E ele ficou encantado! As fotos são uma graça! Na volta iriamos a Miami, mas um probleminha no carro nos fez voltar... Jantamos num buffet chinês/ Japonês e fomos fazer nossas apostinhas no Cassino. REalmente um trem perigosíssimo!!!!
Voltamos pra casa, colocamos as malas em ordem...terça a gente madrugou! Partimos em direçao a Orlando. Sei que uma primeira ida a Orlando exige uma ida a Disney... Mas Hogwards e Harry Potter foram a nossa principal escolha! `Não vou dizer que o Mickey já era, mas a terra do bruxinho é um sonho. Em Orlando os dias foram de profunda alegria infantil! Parecíamos duas crianças GRANDES! CAda montanha Russa, cada esquina, Cada brinquedo e os olhos brilhavam a voz oscilava, a gente tinha ataque histérico.... tudo muito bom!Os dois parque da Universal são do CARALHO! e eu comprei o ticket anual.... o que isso significa
que posso ir lá o ano todo! Pena que nao moro em orlando!
Na quarta a noite voltamos pra casa... uma leve DR do que viria a ser... Minhas inseguranças bobas! Tudo inútil... o mundo real mina os sonhos e só ficam os momentos.
Enfim.... Na quinta, compras, compras e mais compras... e na sexta fomos ver um pouco de Miami, de novo. Sábado de manhã acabou-se o que era doce!e eu já voltei a vida normal... Foi bom, foi inesquecível.... Mas FOI!
VIDA QUE SEGUE!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Um ano de America...
Eu tenho um monte de coisas pra contar... mas a preguiça, a minha eterna preguiça me impedem de escreve.... Falta contar de Boston, de Washington e da Neve em Nova York...
Do triste natal e Reveillon... do carro que quebrou... das dificuldades
Da ida relâmpago ao Brasil. Do retorno e da decisão de ficar mais um pouco....
Hoje estou feliz!
dura que nem um coco - o carro quebrou de novo!... mas feliz!
Com muita expectativa no futuro...
Vivendo com a intensidade que eu desejava!
Sem remorso e com emoção!
Agora, vou pra uma degustação de cervejas!

Tudo que eu queria: novos lugares, cheiros, sabores, pessoas, sentimentos!!!!
UMA VIDA INCRÍVEL!

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

San Francisco!

Na segunda acordei na casa do esteve que se dispôs a voltar do trabalho e me deixar no aeroporto de Long BEach... SUPER GENTIL!
O aeroporto era super smpático... mas achei estranho que de um aeroporto tão pequenininho saíssem tantos vôos.
Cheguei no aeroporto de San Francisco jácom uma porção de mensagens do Nick. Ele estava atrasado por causa da entrevista de trabalho. E portanto eu teria que esperar um tempo no aeroporto. Quando liguei pra ele, recebi a sugestão que eu fosse até o centro de SAn Francisco de trem, para que ambos ganhassem tempo no tráfego.
Lembrei na hora da sensação que vi uma prima minha ter no metro do Rio de Janeiro e que eu não fora capaz de entender. Era minha primeira vez na cidade. Totalmente sozinha.... saindo do aeroporto em direção a não sei onde!!! Mas não me senti com medo. Senti uma sensação de liberdade! Desci para a área de informações, arrumei um mapa da cidade e descobri como chegar até onde meu amigo tinha sugerido.
O centrão de San Francisco é bonito, mas não se compara ao resto da cidade e suas casas coloniais de grande estilo. Tem muitos moradores de rua, aliás isso foi uma coisa que me surpreendeu em toda a Califórnia. A quantidade de moradores de rua, o Estado anda falido, sei disso. Mas é muito diferente da Florida, onde vc quase não vê isso.
O local onde meu amigo marcou comigo era umam associação de artistas e pessoas alternativas. A primeira idéia foi de “festa estranha com gente esquisita...”

4 de outubro - segunda-feira -

e eu com meus planos todos fui ficando nervosa, do tipo, estou perdendo tempo. Mas nem foi verdade... Acho que foi um jeito incrível de me “iniciar” na idéia que perpassa a cultura dos locais. É como se você vai a Friburgo... e começa venda a cidade por uma festa com violão na casa de alguém no alto das Braunes.... A diferença é que em SFO o povo é beeeeeem mais alternativo. No local eu provei aquela teoria de mudança da estrutura orgânica das moléculas de água.



Provei água da felicidade, água de alegria, água de tudo que era coisa boa! Achei fofa a idéia, mas ando meio incrédula nesse tipo de coisa. Fiz uma experiência de “Eletro-hipnotismo” um aparelho de som e de propagação de luz que faz vc enxergar de olhos fechados. Muito diferente!!!
O lugar tinha umas pinturas psicodélicas e um super aspecto hippie... Perfeito pra San Francisco. E toda essa loucura foi vivida com um monte de gente sóbria! Isso mesmo, a galera estava embriagada de alegria e alternatividade. MUITO DIFERENTE de tudo que eu imaginava!
Fazia frio demais na cidade. E eu nem tinha casaco pra isso. Coloquei uma meia calça uma jaqueta em cima da outra e acompanhando a idéia do Nick fui ver uns parques da cidade e ir a Haight – Ashubury.



A esquina é famosa por ser considerada o local de onde saíram as idéias hippies! Então, não podia mesmo haver lugar melhor pra encerrar a minha chegada em SFo.
Depois fomos dar uma olhada nuns parques na cidade (que tem paruqe pra caramba) mas tava tudo meio deserto e cheio de população de rua dormindo ao relento – o que de novo me lembrou m eu brasilzão!
Seguimos pra casa de um amigo do Nick em Burkley, que foi nosso host lá! Dormi superbem... Super super bem!

Ano novo Adiado!

AMigos, aqui o ano novo será adiado!
Não quero entrar a próxima década com nada pra trás!
então só teremos comemorações depois do dia 3 de janeiro - que aqui chamaremos de 34 de dezembro! uma leve alteração que me possibilitará por as coisas em dia, mesmo com o ritmo frenético em que estou!!!
entao esperem muitos textos nos próximos dias!
o negócio vai bombar!!!

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

CALIFÓRNIA DE UMA VEZ SÓ!

30 de setembro - quinta-feira

“Garota eu vou pra California...
Viver a vida sobre as ondas!
... O meu destino é ser star!”

Embarcar pra LA é como viver um sonho... não me venham com essa de que tanto faz! Quem nunca se viu diante da telinha sonhando com andar por aquelas praias onde todo mundo parece lindo, tomar um vinho por aqueles vales.... essas coisas todas! Parece que o lugar de ser feliz é a California.
Então! Embarquei pra LA imaginando que tudo poderia acontecer! Que veria praias incríveis, que teria noitadas homéricas, que poderia ser descoberta como uma nova comediante internacional andando pelas ruas!
E NADA disso aconteceu!
Para começo de conversa e mais uma vez eu perdi o vôo pra NY. Mesmo assim, isso talvez tenha sido melhor, porque chovia torrencialmente por lá! Chovia tanto que os vôo foram sendo cancelados... Isso significa que gastei mais um dia de aeroporto em aeroporto. Aliás, to super íntima do JFK, especialmente do terminal 5, que é todo da Jet Blue!!!
A previsão da minha chegada era as cinco da tarde, e eu só cheguei na Califórnia às 1 da manhã... tendo em vista o fuso- horário, eu já estava acordada há umas 22 horas! Cambaleando de sono pelo aeroporto de Burbank, eu fiquei esperando pela Dale, uma couchsurfer que conheci aqui em Boca e que me fora recomendada pelo Mike, um “amigo” daqui, que já havia ficado na casa dela.
A dale noa nasceu na California, mas mora lá há mais de 25 anos. Ela deve ter uns 50. E conheceu o couchsurfing por causa do filho! O filho mais velho começou a participar do site e foi envolvendo toda a família. Hoje O Nick mora em San Francisco, e a DAle continua vivendo a experiência do couchsurfing em LA.



1 de outubro - sexta-feira




A casa da família Berry é uma gracinha, mas é bem longe de tudo,fica há uma hora a norte de LA, numa cidadezinha simpática, chamada Santa Clarita. Como na Florida, não é muito simples se locomover por lá de ônibus. Entao a Dale, minha host, me guiou até o GEtty. Um super museu, com jardins fabulosos e uma diversidade de arte incrível. O Getty é como um templo de cultura no meio de LA. De cultura mesmo, não de cultura pop, cinema hollywoodiano. Pra variar eu me vi encantada e enlouquecida com a interatividade do museu. É obrigatória a ida até lá. A entrada é grátis, mas o estacionamento é meio carinho, 15 dólares. Isso se você for sozinho de carro. Se forem em cinco, fica 3 dólares pra cada um, o que é uma barganha!




O Getty é passeio pra um dia inteiro, no mínimo. Antes de irmos pra lá eu ainda fui a um mercado de produtores agrícolas. Na Califórnia as pessoas pagam por suas sacolas plásticas, então a maioria absoluta leva suas sacolas de casa. Em todos os lugares que eu fui o lixo reciclável pareceu um costume e comer de forma saudável uma obrigação. Então eu comprei umas frutinhas, um queijinho.... um sanduba mais natureba possível. Depois do passeio bárbaro, chegamos em casa já às sete da noite. Minha intenção era sair com o Milles (filho mais novo da Dale) que iria a Hollywood, jantar com uns amigos... Eu fui tirar um cochilinho e não acordei. Não consegui acordar de jeito nenhum! Tava exausta ainda, tentando me adaptar ao fuso horário... enfim, APAGUEI!





2 de outubro – sábado

Acordei no sábado com a corda toda. Energias realinhadas! Pronta pra uma aventura pelas ruas de LA.




Fomos ver a California. A tal California dos filmes... Primeira parada: Calçada da Fama. Então... é bonito e tal... vc tá dentro do “cinema”! Mas eu fiquei disputando espaço na calçada pras fotos mais especiais... e, sinceramente.... o Getty é muito mais legal!!!




Como falam as más línguas sobre as musas do cinema.... eu também fiz um teste de sofá... Sentei, mas ainda nao foi dessa vez que eu fui descoberta!!!




O Teatro Chinês é bem bonito... é na frente dele onde os astros do cinema marcam suas mãoszinhas no cimento. Eu escolhi um em especial.




Fomos a Beverly Hills, e eu me senti a Julia Roberts em uma Linda Mulher... minha roupa simplesmente não condizia com as dos locais. Mas vale o passeio. É lindo! Só loja cara e tals... Eu não curto esse estilinho de passeio. Pra mim seria como ir ao Rio de Janeiro e ir andar em Shopping, ao invés de ir ver a cidade. Mas ali em Beverly Hills, isso parecia um lugar bem apropriado.








Para a noite não tinha nada muito especial... então um cochsurfer veio me resgatar de Santa Clarita e me levar pra uma festa no centro de Los Angeles. Uma festa de uns produtores de arte Africana. Uma galera da Africa do Sul, do Malaui, gente muito diferente. A sensação é que ninguém era americano.... A festa foi MARA! De cara fiz amizade com uma moça da Africa do sul, mas que como ela mesmo disse, tinha alma brasileira. Queria mudar pro Brasil de qualquer forma e o quanto antes. Sambamos, dançamos ao som de tambores africanos. Batucamos... Comemos, bebemos! Animação total! Noite incrível!!!




3 de outubro – domingo



Eu tava numa ansiedade louca de ver as praias. Eu já ia embora na segunda de manhã e ainda não tinha visto nada.
O meu “resgate” voltaria pra me buscar em Santa Clarita as 11 da manhã, pra irmos pra praia antes de irmos pra um pot luck pic nic (um picnic onde cada um leva uma coisa). Mas isso não aconteceu. O cara atrasou horrores e eu já tava num mal humor digno de bruxa!
Pra piorar, um outro cara do couchsurfing disse que ia encontrar a gente em Santa Mônica e o cara demorou mais ainda! O estresse pairava no ar quando conseguimos, quase a ponto de nos matarmos, chegar no local marcado. O picnic foi legalzinho, mas não foi incrível.... Sei lá... parecia que faltava alguma coisa. O lugar era bem normalzinho, as pessoas estavam desanimadas... e eu só pensava que deixaria a cidade em menos de 20 horas e ainda não tinha visto nem Santa Mônica, nem Venice Beach.



Arrumei um couch emergencial, pra dormir mais perto do aeroporto e o Esteve, salvou minha ida a Los Angeles. Com uma paciência de Jô, o cara me levou nas praias que eu queria, a gente riu horrores e ele ainda me ajudou a comprar meus souveniers!





Fiquei encantada com SAnta Monica e lamentei nao ter gastado mais tempo por lá. a Mesma coisa com Venice Beach.









Acabei fechando a viagem com chave de ouro. Depois do pic nic fui andar no Pier Santa Mônica, e fazer comprinhas em Venice Beach. Ainda fui a uma livraria dentro de um restaurante e comprei o meu primeiro “livro de adulto em inglês: “Eat, Pray and Love”.






Só uma coisa... a liberação das drogas faz a galera ficar mais feia... ahuahauahuah
Sei que parece não ter sentido isso. Mas como tem gente feia na Califórnia. Gente com aspecto de sujo e mal trapilho. Fui convidada a entrar num consultório médico e adquirir minha própria receita que me possibilitasse a compra legal de maconha. Agradeci a oferta, mas de fato eu não tenho interesse na mercadoria! Hehe Sei de gente que mataria pra ter uma dessas, mas depois descobri que só tem valor no território da Califórnia, não vale nem em áreas que eles consideram território nacional, tipo o aeroporto...







Enfim, nessa ida a Califórnia faltou conhecer uma subcelebridade do cinema, ir a uma premier... mas conforme a vida andar eu faço essas coisas!!! No mais, valeu a pena ter consiguido comprir tudo que eu tinha programado!






Esteve, o Salvador!

domingo, 7 de novembro de 2010



Acordei tão empolgada... era dia de ver o Empire State Building, o Central Park, O Metropolitan, O Rockefeller Center, a Biblioteca... Era o dia de bater perna pela cidade que nunca dorme.
Quer dizer... seria, se a primeira grande coisa do meu dia não tivesse sido cair por cima do joelho quebrado, dobrando-o mais de 120°. O que não acontecia desde agosto. A dor foi quase a mesma de quando ele quebrou. E eu só conseguia chorar. Chorar...
Sozinha, no hotel, eu via ir-se embora a chance de ver NY. O joelho inchou na hora. Os funcionários do hotel desesperaram. Acho que na cabeça deles eu iria processar a casa. Imagina... Cair acontece. Especialmente comigo. Eu estava com medo de ter tido um problema maior e ter que voltar pro Brasil, agora, no meio da viagem. Ia ser frustrante demais. Enfim... Passei a manhã inteira com fome, com dor, lamentando a queda. Coloquei gelo, tomei um analgésico fortíssimo e chamei o seguro de saúde que eu tinha feito ainda no Brasil. O médico só chegaria às 3 da tarde. Eu, ao meio dia, com menos dor, tomei coragem, enfaixei o joelho e fui andar. Quer dizer, fui mancar por NY. Fui até o central park, minha tentativa era ir ao Metropolitan. Quando perguntei ao charreteiro quanto eu estava longe, ele disse: - com essa perna vc tem que pegar um taxi. Simples assim.
Decisão: Esquece o metropolitan!
Resolvi ir até o Rockefeller Center. A pé mesmo. Levei um tempo enorme. Mas fui. Vi... E volto no inverno para patinar lá! Peguei um ônibus para descer até o Empire State Building. O motorista do ônibus na mesma hora reconheceu o meu sotaque. E disse: - Where are you from? – Brazileña? Pronto. Andei de ônibus de graça. O cara parou em frente da biblioteca pra me deixar feliz. Esperou eu tirar foto e tudo. Um amor. No final, quando eu desci , ele disse: - Please, be cool with american tourists! Eu ri e pensei no couch surfing. OK! Vou ser legal, especialmente com os New Yorkers!
Pronto, eu estava de frente para o prédio. Paguei o que tem que ser, subi nos elevadores e pronto. A vista da cidade, ali, na minha frente. Sabe... na verdade mesmo, não achei grandes coisas. Ahuahauha. Prontofalei! Nada demais o Empire States building!


Tive que pegar um Yellow Cab pra voltar pro hotel. O médico já estava lá a minha espera.
Consulta breve e ele me disse o óbvio: eu precisava de um ortopedista. JURA? Ele queria marcar para aquele dia mesmo. Eu decidi que seria melhor voltar pra Florida, onde eu tenho um carro e posso dirigir pra resolver minha coisas, que ir ao médico ali e de repente o cara me imobilizar do outro lado do país.
Deu o maior trabalho trocar as passagens de volta. Além do trabalho, isso me custou mais 50 dólares. Eu voltei pra casa do Jay, em New Jersey. E tive uma agradável noite. Toda a família sentou na mesa pra jantar. E que nem em filme eles ficaram lá falando do dia, das coisas do bairro, da escolinha de baseball, da natação... e eu ali, assistindo um filme, do lado de dentro da televisão.
No outro dia de manhã peguei um taxi de New Jersey pro JFK. Paguei a módica quantia de 85 dólares por um taxi. Então, calculando... além da minha dor, eu gastei a mais 135 dólares e perdi a ida a Washington e a San Diego! Que maravilha!!! Por isso que eu digo... pobre não pode nem passear que se estrepa!!!!

O taxista que foi me apanhar era um egípcio. O cara era uma figura. (pelo menos isso, né!)Ri todo o trajeto de NJ ao aeroporto. Paguei com dó o taxi, que nem era amarelo....
E voltei pra casa. Com medo, muito medo do que eu podia ter no joelho....

sábado, 23 de outubro de 2010

New York - 2° day

Acordei a mil... cinco minutos e eu tava pronta... Linda, loura, japonesa, novaiorquina... uma delícia, pra bater minhas fortes perninhas por Jersey city e a tarde ir ao HILTON – sim ao Hilton! – banhar me e esperar pelo ápice da minha viagem – MAMA MIA na Broadway!
O dia tinha um sol de dias de verão... mesmo já sendo a entrada do meu “Outono em NY”! Coisa boa são esses momentos. Em que o sonho vira realidade, assim... no despertar de uma manhã que seria só mais uma manhã para tanta gente. Mas que para vc será um dos dias mais inesquecíveis da sua vida. Não importa que depois dessa vez você venha a NY outras cinqüenta. Não importa que você vire astro da Broadway... A primeira vez... aquela em que a paixão arrebatadora toma a gente... aaaah essa a gente nunca esquece.
Pegamos o carro do Jay e fomos antes de qualquer coisa... comer uns cupcakes! Numa loja famosa da região. Um charme. O café eu passo... ainda preferia um Starbucks, mas o cake... bom de mais. Eu comi um tiramissu... a Sue, uma coisa de ovos e coco.
De lá, seguimos ao Parque da Estatua da Liberdade, em Jersey City. Eu estava em Hoboken, onde nasceu o Frank Sinatra – Só pra mencionar o ídolo da mais consagrada canção sobre a cidade. Enfim.... O parque é lindo. Especialmente naquele dia de sol perfeito, onde não estava quente, mas tinha uma luz maravilhosa.
Pegamos a barca numa antiga estação de trem que faz parte do trilogia histórica de imigração.
A primeira parada foi na Ilha de Ellis, "Ellis Island", onde os imigrantes chegavam e faziam seus cadastros. Se no dia anterior eu reclamara da imigração no aeroporto JFK, era porque eu não tinha nenhuma idéia do que era chegar a NY naqueles tempos. Esquece carrinho pra carregar as bagagens, esquece escada rolante, esquece conforto ou rapidez. Se vc estivese doente era retirado do convívio dos outros e levado a um hospital dentro da ilha. A imigração não fazia só perguntas. Também fazia testes com vc. Para ver se você não era doido ou retardado. O interessante é que eles tem lá registros das pessoas que chegaram desde de 1800 e guaraná de rolha. Eu fui pesquisar, rapidinho a família Ribeiro e Braga. Claro, estávamos lá. Bragas e Ribeiros vindos de Portugal e do Brasil. Todos lá! Regis
tradinhos.

Passei pelo museu da ilha. E recomendo. Vc tem que ir lá. Além dessas pesquisas o museu também conta com gráficos atualizados sobre a problemática da imigração. Bem interessante. Se até a década de 50 os imigrantes que vinham pros “steites” eram europeus, da década de 60 em diante a maioria era Latino-Americana. “America para os Americanos!” Se durante o início do século XX a entrada de homens foi gigantesca , durante o período das grandes guerras fora a entrada de mulheres a maioria. E após a década de 60, os números entre homens e mulheres quase se igualam! Teses e mais teses, não é não!!?!?
Enfim, o passeio a ilha faz pensar.
Saindo de lá seguimos, enfim, pro símbolo máximo do país. Presente da França, a Estatua da Liberdade tem mesmo um encanto. A vista é linda. (Não se compara ao Cristo, OK!? Nem de longe, bêbado, fazendo forcinha) Mas a vista é mesmo bonita.
Meu guia de turismo me recomendou fazer o “Circle line”, um passeio em volta da ilha de Manhathan. Mas a Sue disse que não valia a pena. Minha conclusão? Não vale mesmo. O passeio de barco dura 4 horas, você não para em lugar nenhum, não tem tempo de ver nada direito e custa 35 dólares. Indo assim, só pra Estatua (a parada da ilha tá incluída) você gasta 12 e vê o mais importante. A estatua da liberdade vale cada centavinho!

Voltamos a casa do Jay, pegamos as malas e seguimos até as balsa (na maior onda “Rio -Niterói”) Chegamos a Manhathan por volta das 4 da tarde. Onibus direto, na porta do hotel. Carro aqui é uma burrice. Se na Florida ele é fundamental, na California , importante item de sobrevivência... aqui é uma estupidez!!!
O Hotel, um Hilton Club, além da gente hospedava a cantora Liza Minelli. Uma beleza! Eu quase tive que trocar de roupa pra entrar no hotel!
Lindo quarto. Um luxo de tamanho se você compara ao que a maioria das pessoas pode ter em NY. A uma quadra do Central Park. PERFEITO! Saimos pra uma “New Yorker Pizza” e fomos ao Central Park e a Times Square. Tudo assim, pertinho, a pé... uma delícia, um sonho.
Banho tomado, saímos pra jantar num restaurante entre o hotel e o Winter Garden Theatre onde seria a peça. Frutos do mar, comida japonesa... De lá. A Broadway me esperava. A entrada do teatro tinha uma áurea especial. Ao menos pra mim, né! Mama mia foi um espetáculo. Gargalhadas, muito boa música. Excelente atores. Um cenário interessante.

Um show da Broadway. Exatamente como eu achava que seria. No final, mas músicas do BeeDees , a platéia em pé, dançando e cantando...
Para mim já estava perfeito. Mas a noite ainda prometia mais.
Seguimos para andar.
Que nem filme, sabe? Quando acaba o jantar, ou a opera, ou o show da Broadway e os protagonistas falam: - vamos caminhar um pouco?... Então, igual. Andamos por ali e o Jay sugeriu um bar chamado TWO TIMES SQUARE. Bem em cima do painel de ações e compras e vendas. Bem ali, com a vista toda das luzes da rua.
No bar tinha uma movimentação por causa de uma estrela. A gente não sabia quem era. Não sabia mesmo. Era Jay Songs, Um raper famoso (?). O cara é o segundo nas paradas de sucesso (?). A Sue, engraçada que só ela. Inventou que eu tinha que tirar uma foto com o cara atrás de mim. E começou a patetagem. O raper levantou, se dirigiu a nós e disse: - Não precisa disso, eu tiro a foto! Eu, mais palhaça ainda: - E quem é vc?

O cara, nem ligou, abriu um sorrisão e esperou o flash. Foi divertido. Achei até simpático da parte dele. Mais um Cosmopolitan e continuamos a andar pela noite novaiorquina. Passamos por uma locação de filmagem, de mais uma saga de vampiros. Vimos umas performances... conversamos com os policiais. Turistamos. No final, já voltando pra casa conhecemos dois lixeiros muito amigáveis que se ofereceram para fotos. Engraçado... sempre ouvi dizer que os nova iorquinos eram um pouco metidos, um pouco estressados. Não tive essa impressão.


A noite foi maravilhosa... Inesquecível como deve ser uma PRIMEIRA VEZ EM NOVA YORK!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

New York



New York... New York!
Existe algo de mágico em NY. Não sei se são as quantidades absurdas de filmes, desenhos, seriados, propagandas... que tem a cidade como cenário ou simplesmente o fato de ser NY. Não sei se é o fato de tudo realmente ser diferente da Flórida, ou de Las Vegas, ou de qualquer outro lugar onde eu já tivesse estado. NY é única. E eu tive vontade de gritar quando sai da estação 33st de frente para o Empire State building. Não conseguia parar de sorrir. Era como uma droga... O trânsito é caótico, as pessoas andam apressadas... a cidade tem muito lixo visual (propaganda). Mas eu... ah... Eu tava completamente apaixonada. Depois de Friends, Sex in the City, Filmes e filmes... Eu estava dentro da TV. E era essa a sensação.
EU embarquei na República Dominicana um pouco apreensiva. Afinal, eu teria que renovar a minha entrada no país. E isso, definitivamente, não seria fácil. Tinha passado menos de três dias fora. Quando entrei no avião, tive uma agradável surpresa. O filme era SEx in the City II, era o sinal que eu precisava para ter certeza da decisão. Para piorar ... EU e Carry Bradshaw usávamos o MESMO sapato na nossa primeira chegada na Big Apple. Não. Não era um Manolo Blank... Era um All Star Converse. E eu, bobinha, me senti a próxima escritora internacionalmente conhecida!!!
A chegada na imigração é o que eu chamo de visão do inferno... Uma fila quiloméééétrica. Gastei mais de 3 horas esperando para ser atendida. Mas quando isso acontece no JFK (aeroporto internacional de NY) é até interessante. Pensa uma fila com gente de tudo que é buraco no mundo. Pois é. Na minha fila tinha o meu vôo da Rep. Dominicana. Um vôo da India, um de Dubai, um da Espanha, um de algum país da Ásia – Porque a quantidade de gente de olhinho puxado era absurda. NY tem esse charme até no aeroporto. De repente, no mesmo lugar, tem um punk, um indiano, um mulçumano, mulheres com “burcas ou lenços” se cobrindo, uma top model semi vestida... tudo junto e misturado! Uma verdadeira experiência antropológica.
Passei pela imigração sem problemas. E depois de mostrar meu ticket “all you can Jet” fui premiada com o carimbo de 6 meses mais!
UFA! Deu certo. Por mais 126 dólares e um turismo baratééérrimo, consegui o tempo que eu precisava.
O JFK é gigante. São 8 “terminais intermináveis”. Um trem só pro aeroporto e eu perdida ali. Esperei pela Sue. Que a essa altura só demoraria mais 1hora e meia pra chegar. E pronto.
Trens em direção a NY e depois New Jersey (a Niterói de lá).Desci na Pennsylvania Station. Atravessei a rua. E fui fazer o que deveria fazer em NY. Ligar pra Camila e pedir meu primeiro Cosmopolitan.
Pronto. Feito o que não podia esperar... embarquei num trem pra New Jersey. Eu e um monte de jovens executivos, futuros ricos.
A casa do Jay (irmão do meu meio tio) é de frente pra NY. Com uma vista esplendida da Cidade. Sei lá... é como se ele morasse em Icaraí! Bem do outro lado da poça!
A casa, tipicamente americana, parecia cenário de filme. Sabe aquele DUPLEX (que tem uma velhinha maluca... então. I-G-U-A-L! Mas tudo um charme... uma áurea meio Metropolitana retrô , sabe! Bem NY/NJ. E eu fui dormir...esperando o outro dia... Esperando ver a Estatua da Liberdade... Acho que o maior ícone representativo desse país. Dessas idéias. Mas isso ... aaaah isso eu conto outro dia.

sábado, 25 de setembro de 2010


Do aeroporto internacional para o centro da capital é impossível (pasmem) pegar qualquer transporte público. Tem que ser taxi. E o taxi é 40 dólares. Isso se vc negociar e barganhar bastante. O fim. O cúmulo. Aliás tudo que diz respeito ao aeroporto da República Dominicana é um absurdo. Para começar que aqui existe um tal de cartão de turista. Que serve para porra nenhuma, a não ser te fazer gastar mais 10 dólares a toa. Sim. Eu estou revoltada. Você chega na imigração e já desembolsa isso, assim, por nada, por um cartãozinho sem vergonha que não seve para nada, e que eles te tomam dois minutos depois, quando você passa no portão.

Ok. Passado pelo trauma dos custos do aeroporto, comecei a descobrir por que o país faz sucesso com a turistada. A República Dominicana tem um povo MUITO acolhedor. E eu, com uma sorte que é só minha, achei um couch ótimo por aqui. Meu host foi um americano que é professor numa escola bilíngüe na capital do país. Pelo que eu entendi, esse tipo de colégios é bem famoso por aqui. São colégios de período integral, onde as aulas são ministradas em inglês.

Cheguei com 12 horas de atraso. E o David e o Alex estavam sorridentes, com drinks e petisquinhos me esperando. Uns fofos. Banho tomado e fomos a casa das outras professoras do colégio. Todos americanos. Drinks, drinks drinks,... E saímos para dançar Bachata nuns bares na ZONA COLONIAL. Lindo o lugar. A noite foi ótima. Confesso que enquanto noitada, foi mais divertido que Las Vegas. Apesar de não ter sido tão interessante. Quando o bar fechou, mais ou menos às 2 horas da manhã, achamos um amigo (sim, um dominicano que apareceu do nada) que nos levou de bondade a um cassino... Não, eu não joguei. Mas dancei e ... enfim! Foi Marah!
Às seis da manhã voltamos para a casa. Eu tava exausta. EXAUSTA. Os meninos saíram às oito pra uma casa de uns amigos, no campo. Eu fiquei. Ou não teria tempo de ver nada no país.
Dormi até às duas e depois fui bater perninha. Não usei taxi. Por que nas zonas mais centrais vc pode fazer uso dos carros públicos (umas latarias que não deveriam estar rodando de jeito nenhum no mundo). São carros normais, que fazem transporte público, eu diria, sem quaqlidade. Sabem aquelas lotadas super comum na Região dos Lagos. Então. Aqui a parada é igual. Só que custa mais barato. E os carros são “lixentos”. Aliás, a cidade é bem suja, os ônibus parecem aqueles de filme do interior do interior... enfim, o descaso com a qualidade do serviço é evidente.
O turista é visto como fonte de renda. E é abordado o tempo todo. Mas eu estou acostumada com os serviços americanos (que nunca param e são sempre excelentes). Quando fui a secretaria de turismo e a vi fechada, num domingo... fiquei uma fera. Aí acabei indo ver o centro antigo sem um guia ou um mapa. Vi alguns lugares que tinha pesquisado previamente. A Plaza Del independencia, Alcazar, a plaza Del Espanha... As lojas de artesanato são lindas. Mas foram as pinturas, espalhadas por todos os lados (no melhor estilo Salvador –BA) que mais me impressionaram. Aliás, achei Santo Domingo bem "parecido" com Salvador.

Cheguei em casa as sete, mais cansada ainda. Tendo em vista que o próximo destino era NY, resolvi me poupar e não ir ao show de música latina que teria nas ruínas de um antigo convento. Fiz um jantar para os meninos (strogonoff, caipirinha e brigadeiro) . Para agradecer o couch soberbo que eles me ofereceram. Teve direito a chave de casa e celular pra eu usar. Uma beleza!

Foi isso. Quase não deu pra ver a República Dominicana. Faltou ir a praia... pelo menos umazinha. Fica pra próxima vez, se Deus quiser. E será em Punta Cana! Amém.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010


Tem coisas que acontecem com a gente que não dá para entender...
Eu, burrinha que só, tadinha... Caipirinha, no último... esqueci que embarque de vôo internacional é com (NO MÍNIMO) uma hora de antecedência. Cheguei no aeroporto em Fort Lauderdale a tempo, se o meu vôo fosse para algum lugar dos Estados Unidos... Não para República Dominicana.
Perdi o vôo direto. O jeito foi ir para SAn Juan – Porto Rico, e de lá embarcar para Santo Domingo-República Dominicana. Então, vcs já sabem o que foi que eu fiz, né... Turismo relâmpago. Cheguei no aeroporto internacional de SAn Juan, e nem me preocupei com o mochilão que me acompanhava. Eu só teria 2 horas para ver alguma coisa. Isso descontando o tempo de translado. Nem pensar em pegar ônibus. Vai ter que queimar uns dólares não esperados num taxi. 20 Pila... Mas, ok! Um “país” a mais nas minhas histórias! Tá que país não é bem o termo... mas é que a ilha não é nem independente nem estado dos Estados Unidos. É um Estado Livre Associado... Vai entender?
Fui direto ao centro histórico. Que é sempre a minha opção, quando tenho que fazer turismo relâmpago. Fui a Calle Del Morro. Onde está uma antiga fortificação. É lindo ... especialmentre pelo gramado na entrada, onde várias famílias ficam soltando pipa. Andei pelo Velho San Juan. Vi a Catedral... A primeira praça... Essas coisas todas. Não me preocupei com as praias, não que eu não goste de praias. Só que elas não são a minha primeira escolha!
Em Porto Rico, tudo é em dólar. E eu acabei gastando mais que o esperado. O que me preocupa, tendo em vista que a viagem está só começando.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010


O terceiro e último dia em Vegas foi uma corrida contra o relógio! Se vc pretende vir para cá... aviso logo: três dias é pouco, muito pouco, para conhecer a cidade! Eu tinha uma lista de coisas para ver. O pórtico de entrada, Compras de souvenires no Bonanza – a Maior loja de souvenires do mundo , o MGM, o MM’s world, O Venezzian, O NY, ... Foi uma loucura!

Às 10h já estávamos na rua. As MM (Marlen and Madli) vieram da Estônia, foram a Chicago, compraram um carro, dirigiram até Las Vegas e agora vão passar um tempo por lá. Minha sorte foi encontrá-las. Ou seria impossível ver tudo a pé!
O pórtico, não tem nada de especial , exceto por ser O ponto turístico da cidade. Vc tem que ter uma foto lá. Se não é como se não tivesse ido a Las Vegas.

A Bonanza, não é a maior loja de souvenires do mundo. As da Disney são maiores com certeza. E também não tem os melhores preços. Mas vc tem que ir lá ver. Bater uma fotinha... OS melhores preços que eu encontrei foi numa loja dentro do Stratosphere Hotel. Tudo MUITO mais barato. E eu gastei o que não tinha gastado ainda comprando presente pros meus amados! Las Vegas tem essa vantagem. Como eles ganham muito com os jogos, as outras coisas costumam ser mais em conta: hotéis, comida, transporte, souvenires...


O MGM, aquele do Leão... é um passeio bonito. Mas a mim não encheu os olhos.

Eu amei mesmo foi o MM”s World. Noooussa! Tudo é caro (no Mundo) lá. Mas tem de tudo com as caras dos chocolatinhos. Uma graça! Tirei as melhores fotos!!!


O NY, é que nem NY! Foi o que me garantiram as meninas! E eu fiquei feliz no último! É bunitinho. Meio sombrio, mas tem um charme metropolitano!

O Venetian, me fez perder o vôo, passar a noite acordada e perder um dia de trabalho! E Mesmo assim, eu faria de novo! É LINDO! AS gôndolas, as sorveterias, os músicos, tudo PERFEITO! Se voltar a Vegas e precisar ficar num Hotel – é Lá! Com certeza!

Um detalhe importante sobre a cidade, nunca tinha visto tantas limusines juntas. Só para vocês terem uma idéia, os estacionamentos tem áreas próprias para elas! Não.... eu não andei em nenhuma - AINDA!
Sai correndo como louca, me atrasei 5 minutos e perdi o vôo. O avião ainda estava lá quando cheguei no embarque. A minha mala estava no avião. Mas eu não. Tive que esperaaar, esperaaar e esperar! Só chego em casa na terça, as 11 da manhã!
E Aí o que eu vou fazer, programas minha viagem a República Dominicana, a NY, a Washington! Semana que vem fico pobre de vez!!!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Acordei mais tarde do que eu gostaria e por conta disso não consegui ir de manhã a Fantastica Fábrica de Chocolates. Sim , sim! Ela existe. A Fábrica que dizem ter inspirado o primeiro filme, fica em Vegas. Mas terá que ficar para uma próxima viagem. Além disso, a falta de um cartão de crédito também me impediu de ir ao Gran Canyon. Porque os tours, precisam ser marcados com antecedência. E eu, ou faria isso pela internet, ou teria que ficar mais dias na cidade. Mas não fiquei chateada por isso. Afinal o Grand Canyon é no estado do Arizona e o meu destino foi Nevada! Então, troquei o Gran Canyon e um tour que me custaria em média 150 dólares, por uma ida perto de Las Vegas, nos Canyons da região, tomar banho de rio, com o povo do couch!
Experiência única. Dentro da nossa van, no maior estilo Scoob Doo, tinha eu do Brasil, um cara das Filipinas, duas meninas da Estônia, 4 americanos (um de cada parte), um mexicano. Quanta gente diferente. Os custos? Menos de 20 doláres, incluindo alimentação e cervejinha!!! Perfeito!!! Uma vista incrível, um por do sol inesquecível, um calor desértico, um rio gelado. E gargalhadas! Realmente, tem coisas que nem o mastercard faz por vc.
A noite... Fomos andar pela Strip. Conhecer os hotéis temáticos, Ceasars Palace, Belagio e Paris. O espetáculo das águas do Belagio é divino. O Ceasars Palace é bem bonito. Lá eu me dei ao luxo de jogar fora meus 20 dólares e apostar. Afinal, eu estava em Vegas. Tinha que tentar uma aposta, não é?! Joguei na roleta. Primeira aposta, entre os números do meio. E em 10 segundos meus 20 dólares viraram 60! Felicidade total! Senti um frio na espinha! OPA! Chegou a minha vez! Essa noite eu vou ficar rica! Guardei o resto do dinheiro. Não podia apostar mais que 20 dólares. Ainda mais agora que eu tinha 60!!! Seguindo a intuição... Joguei no preto. Deu 13 – que é Vermelho. Perdi 20. Seguindo a intuição de uma amiga joguei no 22 – deu 23! E eu quase "ranquei" os cabelos da cabeça de raiva. Se eu tivesse acertado meus 20 tinham virado 200! Que ódio! Com os últimos 20 dólares da aposta inicial, repeti o primeiro jogo. Sequência do meio. Deu 7. E eu sai da mesa, antes que o jogo subisse a cabeça!
Andando pelo Cassino ainda gastei mais dinheiro. Mais 1 dólar. Na melhor brincadeira de todas. Um caça níquel de apostas de 1 centavo. Isso significa que com um dólar, vc pode jogar um tempão. Concorrendo a prêmios menores! Gostei da brincadeira. Comecei ganhando 4,50. Fiquei jogando até trazer meu 1 dólar como souvenir.
De lá, fui andar em Paris. Las Vegas tem esse charme... Atravesse uma ponte, ou uma porta, entre um cassino e outro, e viaje o mundo em 80 minutos! O Paris é um charme: música francesa, comida Francesa e uma noiva... Dessa eu bati uma foto! Uma noiva que casa em Sin City e vai passar a lua de mel em Paris! Genial! Tudo a preços módicos... tendo em vista que ir a Paris é infinitamente mais caro que estar em Vegas.
De lá, hostel, que estávamos exaustas...
Nada de especial ou pecaminoso... só um passeio de turistas!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A PRIMEIRA NOITE EM VEGAS, A GENTE NUNCA ESQUECE... E NUNCA CONTA!!!




A noite em Vegas é diferente. Entre a Strip (Las Vegas Blvd) e os outros cantões da cidade você encontra Luzes e luzes e luzes! Alguns Elvis, alguns Michaels, algumas Marilyns...

algumas mulheres semi- nuas , muitas pessoas super bem vestidas, alguns mochileiros e uma turistada que não acaba mais. Tudo brilha, até algumas placas de pare, tem luzes piscantes.



Os hotéis - cassinos são a grande atração.



Na minha primeira noite eu fui levada (pelo povo do couch surfing )para uma rua chamada Fremont. Com uma TV de mais de 500 metros a cima das nossas cabeças, a música tocava acompanhada por clipes e performances, isso tudo somado aos letreiros de cada loja, bar ou cassino. A bebida grátis é um atrativo. Mas eu não cai na armadilha! Pasmem, eu resisti bravamente à encher a cara. Por que? Porque em Vegas isso é uma boa desculpa para gastar mais do que se tem. E como esse foi meu primeiro destino em um mês de viagens, eu precisava ser cuidadosa. Dançamos na rua até às duas da manhã.

Depois seguimos para uma boate dentro de um cassino... às 5, quando fomos “varridos do lugar” e eu fazia 30 horas acordada, fomos dançar no Flamingo - O PRIMEIRO - a obra que deu início a Sin City. Erro nosso. Não conseguimos entrar. A boate do hotel, a única 24 horas de graça na cidade, fica cheia a partir das 4. Tinhamos que ter ido antes.




Andamos mais um tempo pela Strip. Festa no carro, então!!!



E seguimos para casa,enfim para um soninho merecido. Detalhes da noite... nem pensar. What happens in Vegas, Stays in Vegas, Baby! Mas foi bom! Muito bom! Teve até lição de noitada Brazuca...

domingo, 12 de setembro de 2010



Quase 24 em Las Vegas... mais de 30 acordada! É que pra cá, tem uma diferença de fuso horário que é de 7 horas! Aí já viu, né!

Las Vegas é tudo o que falam dela. Brega e chique!

Meu vôo foi o que chamo de acumulo de má sorte. É que eu precisava gastar toda a energia negativa de uma vez, pra poder ganhar em Vegas.

Cheguei no aeroporto na hora, com tempo suficiente pra um embarque doméstico. Eu só esqueci de uma coisa básica. Era 11 de setembro e eu estava num vôo para New York. O sistema de segurança aérea daqui já me parece louco por natureza. Em um 11 de setembro... Num vôo para NY – onde era a minha conexão - Só Jesus ia conseguir embarcar com 30 minutos!
Eu então... bobinha e inocente, tentei embarcar com um vidro de perfume de PASMEM, a enorme quantia de 200 ml. Somado a todo esse perigo,eu ainda levava um desodorante de spray! Nem por um decreto papal eu poderia embarcar com substâncias tão perigosas! Vai que eu faço uma bomba com o desodorante, a pregadeira do cabelo e um chiclete! A puta da moça da segurança, me mandou despachar a minha bagagem, ou deixar ali o desodorante e o perfume. Se não fosse um perfume de 50 dólares, talvez, eu pensasse no caso. Corri (sim , eu corri!) que nem uma doida pelo aeroporto de Miami (o que na minha opinião, é bem mais perigoso que o meu vidrinho de perfume) cheguei pra despachar as malas e PRONTO. OPERAÇÃO TARTARUGA! Eu levei quase 40 minutos nesse vai e vem. Aí diz pra mim, o embarque foi por outro portão já que eu já tinha passado pela segurança? Claro que não. Toda aquela palhaçaça de novo. Os caras estavam tão surtados, que me mandaram tirar uma sandália rasterinha de plástico, que nem que eu quisesse dava pra esconder nada, de tão fina que é a pobre!

Cheguei no portão de embarque com 10 minutos de atraso e perdi o vôo!
EU tava tão aborrecida e tão desesperada que eu comecei a chorar....eu chorei, chorei, chorei... Uns 20 minutos. Agora pensa comigo: eu, chorando freneticamente, tentando explicar, em inglês, que a culpa do atraso não era minha, para uma atendente que não sabia nem de que promoção eu tava falando. Foi um desespero. Meu medo era perder a promoção e, de quebra, ainda gastar mais 100 dólares. Porque no caso de não comparecimento é isso que acontece. multa e adeus voos ilimitados!

A atendente ficou com tanta pena de mim, tanta pena, que me despachou que nem mala, no vôo seguinte. E eu cheguei a tempo de embarcar no vôo original, para Las Vegas!

Foram 5 horas de vôo de NY para Vegas, mais 5 horas de Miami para NY. Aí você pensa... tadinha da Livia, o dia inteiro comendo aquela comidinha de avião... RÁ! QUEM ME DERA. A bronca, roceira, desentendida da Livia, não sabia que aqui as empresas aéreas mal servem um cafezinho. Por “sorte”, a empresa em que eu estava voando dava uns biscoitinhos tbm. Mas é um só tá. Não cria expectativa, não. Aí eu entendi porque que eu vi um velhinho trazendo um cooler de bagagem de mão!!! Maior farofada!



O desembarque em Vegas foi FABULOSO. Como a cidade exige. Já no aeroporto tem um monte de caça níquel. Aliás, eu tô seriamente pensando em dar uma passadinha no hospital pra ver se lá não tem uma maquininha de apostas. Porque em todos, TO-DOS, os outros lugares tem! Até na farmácia. Já desembarquei e fiz logo uma fézinha! 2 dólares. E pronto, parei! Não tenho dinheiro pra gastar assim, não. Deixei o jogo pra noite! Pros cassinos... pra onde rola a grana!
Sai do aeroporto e em menos de cinco minutos peguei o ônibus pro Hostel que um amigo do CS tem. O ônibus não demorou. O problema é que os ônibus aqui passam longe “a pica” dos lugares! E eu tive que andar uns 5 quilômetros arrastando uma mala, no sol desértico de Nevada, às 2 da tarde!
Quando eu cheguei no hostel... o mal humor era tanto... queria matar o maluco que mandou eu pegar o busão! Aí, a boa alma explicou que se eu viesse de taxi, ia gastar uns 50 dólares! Pronto! O cansaço passou na hora!
Estacionei a malinha,fiz um lanchinho rápido, conheci o espaço, que ainda está em obra... e parti pro STRATOSPHERE!




QUE DOIDEIRA!

Lá em cima dessa torre aí, tem três brinquedos que mexem com a adrenalina.

Comprei tíquetes ilimitados, por 6 dólares a mais, para ir a torre e aos brinquedos quantas vezes eu quisesse! Vale a pena esse investimento. Talvez em alta temporada, valha a pena comprar também o passe express – por mais 10 dólares. Mas ontem tava super vazio e o tempo de espera pros brinquedos não era nem de 10 minutos. A vista é linda... o por do sol de lá de cima e fantástico. E os brinquedos são tudo o que dizem ser. A primeira vez em cada um deles é inebriante... mal dá para explicar! Para quem gosta dessa adrenalina... não pode perder. Eu achei que ia morrer umas 5 vezes. TUDO DE BOM!

Fui em cada brinquedo duas vezes... andei o prédio, vi gente bonita!
Tudo muito bom, tudo muito bem!

A noite... A noite em LAs Vegas é regida por uma regra - O que acontece em Las Vegas, Fica em Las VEGAS!!! Então quem sabe em outro post. Que esse já tá grande demais!

Quero comentário, hein. POR#@!!!

sábado, 11 de setembro de 2010

Os últimos 3 meses!


Tenho comigo uma preguiça crônica, unida a capacidade de procrastinar tudo, e, de quebra, vou perdendo o encanto das coisas.
Tudo isso me fez deixar de lado o blog...
Não foram as faltas de novidade. Afinal eu conheci o Chuck and cheese, fui ao boliche, a Miami... Já me apaixonei mais duas vezes... Por homens completamente diferentes. Já me decepcionei também! Já trabalhei de faxina, de driver e de entregadora. .. Assisti a uma falência e estou vendo uma pessoa se reerguer...
Dancei música texana, num clube privado – tipo um bar, num moto clube louco no meio de uma cidadezinha interiorana. Já fui há uma cidade em que as casas pertencem ao século XIX, onde foi gravado o filme Dr. Hollywood. Comi num restaurante Italiano maravilhoso: o melhor calzoni da minha vida. Ganhei 6 quilos. Troquei um pneu que furou do nada... Passei a trabalhar num resort super chique. Aprendi a fazer tererês e outras trancinhas... e agora já posso viajar a América Latina, como hippie, se eu quiser! Fui a um cassino, dancei salsa... Dirigi, dirigi, dirigi... Comprei malas de bolinhas rosa... Aturei crianças difíceis.... conheci outras que serão inesquecíveis. Fiz alguns amigos. E uma GRANDE AMIGA!
Conclui o curso de Inglês! E meu primeiro certificado chegou. Furei um sinal e paguei uma multa de 230 dolares; trabalhei muito e até agora dei conta de viver bem!
Me virei sozinha, e descobri que sou ainda mais forte do que imaginava... tenho muitas muitas muitas fotos... todas no Orkut!
Esse último fim de semana fui aos pontos turísticos de Miami... A Ocean Drive, Everglades, Nikki Beach. Agora só falta mesmo uma noitaaaaaada. No mais, Miami está visto!
Agora, a partir de hoje , começo uma empreitada: vou viajar para vários destinos americanos!
Lá vou euuuu!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Tá difícil de mais, muito além da conta, aguentar as crianças daqui. Eu não gosto de dar aula pra criança!
EU GOSTO É DE JOVEM!

PAPAI DO CÈU;
EU PROMETO SER UMA MENINA MELHOR SE VC ME DER UM EMPREGO MELHOR!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Esquadros!

Três meses!
E... chegou o meio do caminho!
Cheio de pedras, que eu junto!
No final meu castelo terá cores como o de ninguém mais!
Às vezes dóóóói estar longe.
Não contar com o aconchego das ruas de sempre, das pessoas de sempre!
Outras vezes tudo é só alegria! Só emoção a flor da pele!
E eu vou sentindo... Com toda a intensidade que posso!
Vou provando coisas, gostos, cheiros, lugares...
Vou vivendo. O cotidiano me preocupa, mas não me absorve.
As contas serão pagas, a comida estará feita, terei uma cama...
Mas o mundo e a vida sào mais que isso...
E eu vou seguindo... atrás daquilo que ainda não conheço!
Nos últimos três meses tudo foi tão intenso que parece que vivo aqui há alguns anos.
E eu sinto como um furacão!!!

Coisa boa (e difícil) é viver assim!

Pros tempos de agora cabe uma canção... afinal que graça teria uma vida sem som!


Esquadros


Eu ando pelo mundo
Prestando atenção
Em cores que eu não sei o nome
Cores de Almodovar, cores de Frida Kahlo, cores

Passeio pelo escuro
Eu presto muita atenção no que meu irmão ouve
E como uma segunda pele, um calo, uma casca
Uma cápsula protetora
Eu quero chegar antes
Pra sinalizar o estar de cada coisa
Filtrar seus graus

Eu ando pelo mundo divertindo gente
Chorando ao telefone
E vendo doer a fome
Dos meninos que têm fome

(Refrão)
Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, Pela janela
Quem é ela, quem é ela?
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle.
(Refrão)

Eu ando pelo mundo
E os automóveis correm para quê?
E as crianças, pra onde correm?
Transito entre dois lados
De um lado, eu gosto de opostos
Exponho o meu modo, me mostro
Eu canto para quem?

(Refrão)

Eu ando pelo mundo e meus amigos, cadê?
Minha alegria, meu cansaço?
Meu amor, cadê você?
Eu acordei, não tem ninguém ao lado.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Sábado em Miami! Voltando a ser turista!




Eu tenho que voltar a escrever com mais regularidade. Sim! Eu tenho!
É que com a rotina e a normalidade da vida de agora bate uma preguiça!
Não que eu não esteja vendo coisas novas, ou que nada esteja acontecendo. É que eu acabo protelando... protelando e quando eu vejo já não dá mais pra contar.
Vou tentar fazer um apanhado. Conheci um americano lindo, saímos pra jantar, um “date”! Total! Uma graça. E depois ele sumiu. SU-MIU! E eu to me sentindo a Bridget Jones! Sem entender nada.
Passou o 4 de julho. Feriadão nacional! É quase um carnaval pra eles. Pra vcs terem uma idéia, foi num domingo, mas a maioria dos lugares transferiu o feriado para a segunda! Eu queria ter ido a Washington. Mas não to ganhando bem o bastante pra isso.
Além disso, ir a Washington nesta data, estava só 3 vezes mais caro que em todas as outras datas seguintes!
Tem revolta não! Um dia eu vou!
Passei o 4th July, com a família do Patrick, e um carinha que eu conheci na segunda semana que eu tava aqui e que ressurgiu das cinzas. Os fogos são bonitos. Mas quem já esteve em Copacabana, não está perdendo nada.
Interessante mesmo é a relação dos americanos com a pátria. Rola hino pelas ruas. Todo mundo põe a bandeira na janela ou na casa. O povo saí vestido de americano, que nem a gente faz na copa do mundo. Beeem legal! Uma lição de civismo, eu diria.
Aí depois eu trabalhei a semana inteira, que nem uma condenada. Tenho trabalhado entre 10 e 12 horas por dia. Não é fácil! Amo algumas crianças, mas confesso, sem nenhuma culpa que desejo a morte de umas três. A morte não... Que é muito pesado. Mas desejo, e rezo a Deus, com todo o meu coração que eles mudem para a Califórnia!
Aí ontem, fui a um happy hour com uma professora da escola também.
E hoje!
Hoje voltei a vida de turista. Esqueci que eu sou moradora desse país...peguei meu velho e bom carrinho e vim bater perna em Miami. Fui a dois museus: Miami Art Museum and Southern Florida Museum. O SFM é FANTÁSTICO! No museu de arte contemporanea e moderna eu só lembrava do Flávio – um carioca boa pinta, artista plástico que eu conheço. Tinham lá umas 4 peças que me chamaram a atenção. No SFM eu fiquei babando com as atrações infantis. AS crianças podem se vestir como um índio Seminole. O montar quebra cabeças com as mesmas figuras expostas. Fora os ambientes recriados. Muito bom!
Depois peguei o carro... e fui andar por Miami... só downtown mesmo. Fiquei pelo shopping esperdando o tempo passar. A noite voltei pra casa pra dormir um soninho merecido.
No domingo, ai...o domingo! Passei o dia vegetando entre a cama e o sofá. E no final da noite, acabei acorda, quase a noite toda... Mas veleu a pena? Sempre vale, né?!

domingo, 20 de junho de 2010

Dois meses aqui. Foi nesse dia que eu me mudei para o meu próprio quarto: uma suíte grande com uma banheira... nenhum móvel e um expectativa enorme sobre o que viria a ser essa fase.
No mesmo dia, trabalhei numa festa para americanos. Meu melhor trabalho até agora. O mais bem remunerado. Com o dinheiro da festa deu pra comprar roupa de cama e outras coisas que eu precisava para o quarto.
Moro numa casa com nove homens. E é interessante ouvir suas histórias... A vivência daquelas pessoas me dizem muito. Eles são mais sentimentais que a maioria e ao mesmo tempo mais frios também. Choram assistindo aos programas de TV do Brasil... Mas eles escolheram a solidão. Mandam para suas famílias quase todo o dinheiro que fazem neste país. Moram em quartos minúsculos... sem conforto nenhum. Vivem com fotos no bolso. Alguns tatuaram no corpo o nome dos filhos, como que pra não esquecer. Eles são guerreiros. Estão numa guerra silenciosa, contra eles mesmos, contra um sistema que oprime, que afasta famílias inteiras. Eu me pergunto se vale a pena. Na minha cabeça, eu vivo uma aventura temporária e eles uma escravidão que parece ser eterna. Dois deles têm filhos na faculdade. E choram quando falam da expectativa disso. Investem tudo o que tem e o que são nessa luta. E eu penso se isso é justo com eles mesmos. Será que cada homem e mulher não devia escolher suas própria batalhas? Eles não têm quase nada, os filhos têm tudo. Penso também nos filhos deles, na saudade, na cobranças que devem se impor...
Agora ,eu também moro sozinha, mas não fiquei com medo da solidão. Aliás, depois de passar o dia na escola, até que chegar em casa e ficar comigo mesma não é assim tão ruim. No segundo dia na casa nova, meu quarto já tinha uma geladeira, um microondas, uma mesa de computador, uns criados mudos.... Tudo coisas que os meninos tinham e me emprestaram. Acho que alguns veem em mim seus próprios filhos ou a luta deles mesmos.
Dois meses já se foram... Eu tenho o curso, um trabalho tranqüilo... capaz de me manter com conforto. Mas ainda não consegui juntar nenhum centavo. E isso tem me preocupado um pouco. São só dois meses e , por isso, até que não está ruim... eu sei disso. Mas mesmo assim. Fico ansiosa. Sei que tudo está acontecendo muito rápido. Inclusive o tempo está passando rápido. É que eu sonhei muitas coisas e agora, diante da aproximação dos prazos percebo que vou precisar de mais tempo. Já assisto TV, converso com americanos, inclusive no telefone. Leio mais também, mas meu inglês ainda não está como eu gostaria. E isso me preocupa. Vou precisar investir mais tempo e dinheiro para alcançar o nível que eu desejo neste idioma. Por isso, volto ao Brasil em setembro e depois, viajo de novo.

domingo, 6 de junho de 2010

votem na enquete!

mais feliz! "A calma e a paz que eu mereço"


Blog bombando de comentários!
Eu feliz que nem pinto no lixo, acabei não tendo tempo de atualizar !!!
Sorry, queridos!
So...
Duas semanas se passaram e eu vivi coisas realmente incríveis por aqui!
Estou num emprego mais legal... mas eu ganho bem menos! Escolhas que a vida impõe!
Estou dando aulas para o pré-escolar de manhã, e durante as férias farei parte de uma espécie de colônia de férias “ao jeito brasileiro”. Durante a Colônia e também às tardes eu faço um projeto cultural com crianças maiores. Acabo não falando Inglês em hora nenhuma. Isso é um problema, porque eu vivo com brasileiros, trabalho com brasileiros... Todos me disseram que isso aconteceria. Eu duvidei. Mas de fato é uma segurança, tendo em vista que eu ainda não domino o Inglês. Quem sabe na segunda viagem, para aperfeiçoar o idioma e alcançar o nível pretendido eu não tenha como ousar mais!?! Sim, meus olhos já se voltam para uma segunda viagem, pra cá ou pra outro lugar... ainda não sei!

Durante a primeira semana que se passou, eu vivi uma experiência inesquecível: A do prazer da vitória depois da exaustão da luta. Sempre disse que as coisas pra mim sempre foram fáceis. Não que fossem de fato fáceis, mas eu acabava dando um jeito pra que fossem menos duras. Por graça de Deus, pela família que eu tenho e por tudo que eu tenho força de fazer, nunca passei aperto na vida. Nem aqui. Mas não posso dizer que isso seja fácil!
Puta merda! Não é fácil!!! Mas o prazer da matrícula do curso de Inglês, num Colege daqui, feitos por mim mesma, com o meu esforço, foi maravilhoso.Meu pai sempre me disse que aquilo que a gente alcança pela gente mesmo tem outro valor. Ele tinha razão. Nem na formatura da faculdade eu me senti tão incrível como naquele momento.Foi como ter a certeza de que a gente pode mesmo ir onde quiser, basta ter coragem e se dedicar! Foi a sensação do sonho realizado, de alcançar algo que se almejava há anos. E isso foi inesquecível. Eu costumo ser boa em descrever os sentimentos, mas esse, sei lá... Algo parecido com conseguir o visto , ou receber os seis meses de permanência, mas era maior. Eu achei o curso ideal, passei na prova de nivelamento, Tive grana pra pagar o primeiro mês. E foi a primeira vez que eu chorei neste país! Chorei de alegria! De felicidade!
Opa... mentira. Outro dia eu chorei também, lendo as coisas que a minha irmã escreve pra mim! Mas aí não conta, porque eu também teria chorado no Brasil.
Foram duas semanas intensas... um trabalho novo, um curso novo... as coisas se ajeitando.
Neste período a Sue, minha “Tia” aqui, fez cinqüenta anos. A festa foi ótima. Bem americanona!
Eu fui a Miami para o encontro mensal dos Couch surfing’s, em Little Havana, dançar Salsa. E fiz minha segunda experiência de Surfing. Incrível!
Na segunda feira, 31 de maio,aniversário da minha lind irmãzinha, foi Memorial Day, e pra mim foi um dia memorável também. Voltei ao Hard Rock Cassino. Dessa vez como hóspede do Hotel. Sim, porque eu havia ido ao complexo, mas para uma balada numa boite, não para curtir o que de melhor o dinheiro pode oferecer. É nesse momento que eu odeio ter consciência social! Um hotel cinco estrelas, maravilhoso. É impossível não pensar “eu queria ter essa vida”... Enfim, Eu queria muito ter aquela vida. E então eu desejei arduamente ter forças para alcançar, mas aí veio a merda da consciência social: “as custas da exploração de quem?” O desejo não passou , não, mas diminuiu.
O amor, tá melhorando... E sobre este tema, isso é tudo que vcs precisam saber por enquanto!
Hoje, meu irmão se casou. E eu passei o dia pensando nisso. Queria ter estado lá. Fui eu quem apresentou eles. Queria muito ter estado lá! Liguei muitas vezes mas ele não me ouviu, aí me restou rezar a Deus pela felicidade deles. E u fiz isso, com toda a minha fé!? Aproveitei e pedi logo um sobrinho! hehehehee

domingo, 23 de maio de 2010

Um nome pra ele!!!


Esse aí é o meu novo carro!
O pobre coitado ainda está pagão! Sem batizado! Sem nome... Ele reclama porque o irmão mais velho (põe velho nisso) o Oliver, sempre teve nome.
Então convido os meus leitores a postarem aqui sugestões de nome... E depois farei uma votação!
Ah! Ele é menino! Então nada de nome de mulherzinha, ok!?